terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Palmeiras








França se diz torcedor do Palmeiras e dá certeza de título no centenário



Dos três reforços apresentados pelo Palmeiras até agora, só Rodolfo não disse que torcia para o clube na infância. Mas, diferentemente de Diogo, França foi além. O volante garantiu que o time conquistará, ao menos, um título no centenário.

“Vamos disputar Paulista, Copa do Brasil e Brasileiro. Temos que ser campeão em um deles. E pode ter certeza de que vamos levar um dos três”, assegurou o jogador, que passou por Noroeste, Coritiba e Criciúma antes de chegar ao Hannover, clube alemão que o emprestou até dezembro.

Sem jogar no ano passado por conta da recuperação de uma tuberculose, o meio-campista ressalta sua garra para usar a camisa que garante já ter vestido quando criança. “Sou palmeirense desde pequeno. Estando aqui, agora não tem como não honrar essa camisa”, assegurou, com um discurso que mistura compreensão sem temor da torcida.
“Pressão existe em qualquer trabalho e não tem como não sentir. Tenho 22 anos, sou novo, mas muito experiente. Já vivi muita pressão, embora ela seja diferente em um time grande como o Palmeiras, onde a torcida é massa. Mas não é qualquer pressão que fará com que eu pare”, avisou. “A torcida vai me conhecer ainda. Espero fazer história aqui no Palmeiras.

Apostando no espírito prometido por um de seus primeiros reforços, o Palmeiras trabalha na pré-temporada desde sexta-feira e, na tarde desta terça-feira, embarca para 11 dias de concentração em Itu. A estreia no ano do centenário ocorre na primeira rodada do Paulista, no dia 18, contra o Linense, no Pacaembu.

RUMORES


O atacante francês Thierry Henry,  

foi visto na madrugada deste 
sábado em uma área reservada da casa noturna Studio SP,
no Baixo
Augusta, região central de São Paulo. O craque via a apresentação do grupo

Orquestra Voadora.
Um suposto assessor, que acompanhava Thierry,
afirmou que o jogador já
está no país há alguns dias para uma negociação envolvendo o Palmeiras.
Segundo ele, as conversas estariam avançadas e só falta acertar os
salarios para que o atacante frances assine pelo Verdão.  


SERÁ??

sábado, 4 de janeiro de 2014

DIVERSÃO E LAZER

É possível ter diversão e lazer com pouco dinheiro?


Existem políticas públicas que buscam tornar o lazer acessível a todos e oferecer diversão de boa qualidade às pessoas com menor renda. No município de São Paulo, por exemplo, de acordo com o Secretário de Esportes e Lazer Municipal, Heraldo Corrêa, cerca de 400 mil pessoas são atendidas todos os meses pelos programas de esporte e lazer da Prefeitura. “A prática de esportes é essencial para a inclusão social. Investir em esportes é sem dúvida nenhuma a melhor forma de inserir os cidadãos na sociedade. É uma forma de levar dignidade à população”, declarou o secretário. Além disso, em São Paulo existem sessões de cinema, teatros, shows musicais a preços populares ou com entrada franca.
Na cidade de São Bernardo do Campo (SP) há a promoção de shows, apresentações das bandas e orquestras filarmônicas municipais, além de uma programação gratuita de teatro para adultos e crianças. Segundo o Departamento de Comunicação da Prefeitura da cidade, além desses eventos também são realizadas oficinas sócio-culturais para várias faixas etárias, como: teatro, artes plásticas, pintura, violão e história em quadrinhos.

Segundo a professora Suze, embora existam opções para entretenimento a baixo custo ou gratuitas, elas não suprem as necessidades das pessoas carentes. “Há uma visão equivocada de que promover eventos gratuitos é a solução. Tais atividades geralmente não valorizam, por exemplo, o próprio espaço da periferia. Elas atendem a públicos específicos e quando muito resolvem parte do problema da falta de lazer por um curto período de tempo”, disse.

Muitas vezes a gente não tem idéia da dificuldade que algumas pessoas têm para simplesmente pegar um ônibus e ir a eventos gratuitos. Não acredito em acomodação das pessoas de baixa renda, mas sim em uma acomodação da classe média ou alta em tomar atitudes para tentar mudar o quadro social brasileiro”, acrescentou a professora

Lazer por definição é o tempo de descanso ou folga do trabalho ou qualquer outra atividade ordinária. Muito se questiona se o entretenimento está relacionado à quantia de dinheiro que uma pessoa possui. Quem tem recursos financeiros pode escolher entre diversas opções de shows, teatros entre outros eventos, e quem não dispõe de tais recursos pode ficar com a sensação de não usufruir desse tempo livre da melhor forma.
 Locais públicos são boas opções para relaxar de graçaPara Suze de Oliveira Piza, professora de Filosofia e de disciplinas eletivas do Núcleo de Formação Cidadã da Universidade Metodista de São Paulo, o maior problema é que no Brasil boa parte da população não tem tempo de se preocupar com entretenimento. “As pessoas têm o lazer como algo secundário. As questões primárias ficam voltadas para assuntos financeiros, políticos e depois vem o social”, declarou.

O professor Mike Featherstone, da Teeside University (Inglaterra) e editor fundador da revista inglesa “Theory, Culture & Society” (Teoria, Cultura e Sociedade), declarou durante o 5º Congresso Mundial de Lazer realizado no ano passado no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, que o tempo livre das pessoas parece cada vez mais colocado em “xeque”. Segundo os registros do evento, para Featherstone, o lazer tornou-se um tempo de consumo. Em busca de mais dinheiro as pessoas deixam de usufruir do tempo livre que dispõem.

ESPORTES

Palmeiras se reapresenta



Clube é o primeiro dos grandes de São Paulo a voltar aos trabalhos em 2014 



com França, Diogo e Rodolfo


O atacante Diogo, que defendeu a Portuguesa em 2013, também esteve presente no clube, 
mas não chegou a ir ao gramado. 
Assim, a contratação de todos eles está oficializada. Além dos três reforços, 
as outras novidades da reapresentação do Palmeiras foram jogadores que voltaram de empréstimos,
mas ainda não sabem se permanecerão no clube parra o restante da temporada.

São eles: o lateral Tutinha e o atacante Miguel, ambos vindos do futebol da Coreia do Sul, 
o atacante Mazinho e o meia Patrick Vieira, que estavam no Japão, além dos zagueiros Luiz Gustavo, 
que estava no Vitória, e Wellington, que defendeu o ASA no ano passado.

De contrato renovado, os volantes Marcelo Oliveira e Wendel, 
ambos com acordo válido agora até o fim de 2014, 
e o goleiro Bruno, que prorrogou o seu vínculo por dois anos, 
também se apresentaram nesta sexta-feira na Academia de Futebol.

AUSÊNCIAS 


O lateral-esquerdo Juninho não se apresentou e ainda não teve o motivo da sua ausência explicado pelo Palmeiras.
Também não compareceram jogadores que estão sem contrato e deixarão o clube, 
como Vilson, Léo Gago, Márcio Araújo, Charles, Ronny, Fernandinho, Rondinelli e Ananias. 
O atacante Leandro também não se reapresentou, mas o Palmeiras ainda tenta mantê-lo.





Mano Menezes assinará um contrato com o Corinthians,
até o fim da temporada de 2014.


A diretoria corintiana confirmou nesta sexta-feira que o técnico comandará 
o primeiro treinamento do ano no dia 6 de janeiro e depois concederá entrevista,
ao meio-dia, tudo isso no CT Joaquim Grava.


Ele volta ao clube no lugar de Tite, que permaneceu como treinador corintiano por três anos.
E conquistou cinco títulos, com destaque para o Brasileiro de 2011, a Libertadores de 2012 
e o Mundial de 2012.

Mano comandou o planejamento para 2014 opinando em contratações e dispensas, 
além de definir sua comissão técnica.

Na sua primeira passagem pelo Corinthians entre 2008 e 2010, ele conquistou os títulos da Série B (2008), 
do Paulista (2009) e da Copa do Brasil (2009).


Ramírez

Nos planos do Corinthians, o meia peruano Cachito Ramírez, 
que estava emprestado à Ponte Preta, acredita que a chegada do técnico Mano Menezes
lhe dá uma boa perspectiva para a temporada.

"Ele acredita que terá grandes chances de mostrar seu futebol",
 disse o seu agente, Miguel Ángel Leiva.
Segundo o empresário, Ramírez teve sondagens do Brasil e do Peru, 
mas decidiu cumprir o seu contrato com o Corinthians, que vai até o final do ano. 




sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

ESCOLAS DIGITALIZANDO


                              "Escolas particulares adotam os livros digitais"




A agitação dos alunos é a mesma de todo início de aula, em qualquer escola e em qualquer turma de garotas e garotos com seus 15 anos.
Embalados pelo calor de uma tarde de fevereiro, falam alto e dão risadas. Como sempre,
o professor gasta preciosos minutos da aula para acalmar o grupo, usando frases que soam familiares.
“Vamos sentando, pessoal”, “Por favor, a aula vai começar”, “Gente, vamos lá, silêncio”. Aos poucos, o volume da conversa diminui,
eles se sentam, tiram o material das mochilas. É quando chega aquele momento em que se espera ouvir outra frase-padrão:
 “Peguem seus livros e abram na página tal”.
Em vez disso, o professor, que ensina química para o ensino médio, pede a seus alunos que abram seus tablets.
“Baixem os aplicativos Chemical e PSE”, diz. “Vamos usá-los nesta e na próxima aula.”
A partir daí, as coisas começam a parecer um pouco diferentes do que numa aula tradicional sobre moléculas.

A chegada das obras de editoras como Ática, Scipione, FTD e Moderna aos colégios é o primeiro movimento significativo,
desde o início da febre dos tablets na escola, em direção a uma mudança concreta no ensino. Há cerca de um ano,
os aparelhos serviam mais como marketing que como material didático. Passada a euforia da novidade, agora as escolas começam a experimentar,
de maneira mais planejada, seu uso em sala de aula.
O conteúdo do currículo escolar acessível pelo tablet ajuda a descobrir o que se ganha colocando aparelhos caros,
frágeis e fascinantes na mão de professores e alunos.

Em janeiro, o Ministério da Educação – comprador de cerca de 80% dos livros didáticos
– anunciou que abrirá licitação para livros didáticos digitais.
Eles serão adotados nas escolas públicas de ensino médio em 2015.
Dois meses antes, o governo distribuiu tablets para os professores das mesmas escolas, em treinamento para usá-los

Há diferentes modelos de livro didático digital.
O mais simples é apenas uma cópia do livro impresso em capítulos, que pode ser acessada por qualquer computador.
Esse modelo existe há algum tempo. Há uma versão um pouco mais sofisticada, que se limita a incluir no livro de papel,
ao longo dos capítulos, endereços eletrônicos.
Esses endereços são acessados pelos alunos num portal de conteúdo didático, desenvolvido pela editora,
que armazena complementos eletrônicos ao livro impresso.
O que chega agora nas escolas é algo distinto.
São coleções inteiras de livros de diferentes disciplinas, feitas para usar no tablet.
Esse livro virtual reúne textos dos livros de papel e recursos multimídia.
Sem sair do livro ou do tablet, alunos e professores podem ver vídeos, tocar músicas, entrar em galerias de fotos,
baixar aplicativos, consultar gráficos animados e a internet. O professor tem seu próprio tablet,
de onde pode acessar o aparelho dos alunos para fazer intervenções, como grifar trechos de um texto.


Livros digitais ajudam a revigorar bibliotecas públicas

A combinação entre conteúdo didático digital e as peripécias de que um tablet é capaz se conectado à internet,
é uma isca para escolas, professores e alunos.
Algumas vantagens surgem de cara, a primeira é atrair a atenção dos alunos para o conteúdo.
Engajar o aluno na aula é um dos maiores desafios dos professores.
Eles lançam mão do tablet para se aproximar dos alunos, e os alunos, do que será ensinado na aula.
“O envolvimento da turma numa aula com tablet é visivelmente maior”,
afirma Silvana de Franco Rodrigues, diretora pedagógica do Colégio Piaget, de São Paulo.
“A vantagem de ter um aluno motivado é que há mais chance de ele se interessar pelo assunto da aula”,
afirma Cristiano Mattos, pesquisador do ensino de ciências da Universidade de São Paulo (USP).

Os professores afirmam que conseguem aproveitar melhor os 50 minutos da aula.
Sandra Hoefling Petracco, professora de português e literatura do Piaget, costuma incrementar suas aulas,
com trechos de filmes, músicas e outros recursos multimídia.
É um alívio para ela não ter mais de se virar com televisão, DVD, projetor, computador, pen drives.
Sandra começou a usar o tablet com conteúdo didático digital neste ano, com seus alunos do ensino médio.
“Perdia um tempão colocando todos esses aparelhos para funcionar”, diz. “
O conteúdo da aula no tablet me dá todos os recursos com um toque.
Com isso, tenho mais tempo para circular pela classe e interagir com os alunos.”

Dentro da sala de aula, os professores têm liberdade para montar suas aulas.
O professor Adalberto Castro usa exclusivamente o tablet em todas as aulas.
Sandra, do Piaget, usa em aulas esporádicas – e, mesmo assim, com material impresso.
Nenhuma das escolas abandonou o livro impresso – nem pensam que algum dia isso acontecerá.
“A opção é dos professores”, afirma Francisco Mendes, coordenador de tecnologia educacional da Escola Internacional,
Doutor em educação e professor há 25 anos, ele é o responsável por orquestrar as experiências de sala de aula.
“Assisto às aulas com tablets, do fundo da sala, para observar o que faz sentido para o aprendizado do aluno e apontar o que pode ser melhorado”.

O potencial dos livros didáticos digitais ainda está longe da atual realidade das salas de aula.
Eles poderão ser mais eficientes se associados a sistemas de monitoramento e avaliação de desempenho.
Esses sistemas conseguem medir como o aluno usa o material para estudar em casa.
Fazem estatísticas para avaliar o grau de acerto, o tempo usado em cada lição ou estudo e outros indicadores
que mostram se um aluno está com dificuldades ou se uma turma inteira está ficando para trás.
Isso dá tempo à escola ou ao professor para intervir.
Também permite que o professor adapte o ensino a alunos com ritmo e estilo diferentes.
Alguns entenderão a reprodução celular com um gráfico, outros com um vídeo, outros ainda gostarão de um texto.
Outra vantagem dos sistemas de ensino digital é que os trabalhos, feitos on-line, ficam para sempre acessíveis ao aluno.
Ninguém precisa guardar pilhas de cadernos velhos no alto do armário.

LOGO MAIS, DICAS DA DIGITALIZAÇÃO NAS ESCOLAS.

AINDA EM DÚVIDA COM A SEGURANÇA ELETRÔNICA?

instalar um sistema de câmera




 Digamos que você finalmente decidiu instalar um sistema de câmera de segurança em sua casa. 

Perfeito! Mas como saber qual é o sistema ideal para você? 

Até porque existem muitas opções diferentes disponíveis e diversos fatores a serem considerados. 

Exemplos: como o uso, número ou localização, equipamentos, como fazer… Pode até parecer um pouco complicado, 

e provavelmente você vai perder alguns fios de cabelos ao longo do caminho. 

Mas para tentar resolver isso, de modo a preservar a sua cabeleira, 

criamos um breve guia para ajudá-lo a começar a caminhar neste novo mundo que é a Segurança Residencial.

De alguns anos para cá a convivência com as câmeras de segurança está cada vez mais, 

digamos assim, aceitável. 

Hoje as câmeras de vigilância não são mais privilégio de Shoppings e Bancos, estão em todo o lugar, 

basta ir ao bar da esquina, correr o olhar pelas paredes, e facilmente encontrar uma câmera, 

ou pelo menos a famosa plaquinha:        “Sorria você está sendo filmado”. 

E essa convivência amistosa é tanta, que as câmeras chegaram as nossas casas. 

E mais, definitivamente não é mais um luxo ter um equipamento de segurança como este em casa, 

é praticamente uma necessidade.

Hoje nós,criamos mais um artigo sobre segurança residencial. 

Agora com um pouco mais de ênfase nas câmeras de segurança residencial.

Vamos dar dicas de como comprar uma câmera, sobre seus modelos e como montar seu sistema CFTV residencial.

E como reza a regra da oferta e da procura, os preços das câmeras de segurança caíram consideravelmente, 

de alguns anos para cá. 

Afinal, o perigo aumentou muito e junto com ele o número de assaltos em nossa vizinhança, 

sequestros relâmpagos, os famosos puladores de muro e arrombadores de portas… enfim, a criminalidade está a toda. 

Logo, saímos por aí como loucos procurando algo que ajude a nos proteger, e é exatamente aí,

que entram as Câmeras de Segurança Residencial.



Quais são os principais questionamentos na hora da escolha de uma câmera??

Na escolha de um dispositivo de segurança básico que é formado por câmeras e monitores, 

encontramos uma variedade de produtos. 

Esses produtos variam de tamanho, resolução, baixa e alta voltagem entre outros.

Umas das considerações a serem feitas é o local onde a câmera será instalada. 

Se a instalação for externa, opte por uma câmera totalmente a prova d’ agua ou com protetor. 

Você poderá utilizar boxes de alumínio para proteger a câmera. 

Outros tipos de câmeras recomendadas para o uso externo, são as com detector de movimento, 

que pode emitir um som quando alguém passar ou acionar a gravação a partir do movimento.

Outra dúvida frequente é entre as câmeras coloridas ou preta e branca. 

As câmeras coloridas facilitam a compreensão e identificação quando necessário, 

mas as pretas e brancas são melhores quando operadas no escuro ou em situações de luminosidade críticas.

Por quê investir em segurança e Vigilância eletrônica?

O principal motivo para se investir em equipamentos de segurança com certeza é a tranquilidade que você

tem com esse tipo de garantia. Mas antes de fazer esse investimento é necessário saber como fazê-lo. 

Cada local necessita de um tipo de segurança, e para isso existe a análise de risco do imóvel. 

Um bom projeto de sistema eletrônico de segurança começa pela análise.

Com segurança não se brinca. E câmeras de segurança podem ser garantia usada em favor da segurança da sua família.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

FÉRIAS EM SEGURANÇA

TRANQUILIDADE NAS FÉRIAS


DICAS VALIOSAS:


Ao Viajar de Carro

Antes de viajar verifique faróis, luzes, pneus, estepe, freios, suspensão, combustível, óleo, documentos,
limpadores de pára-brisas;
Lugar de criança é no banco traseiro;
Use sempre o cinto de segurança.


Cuidados com a Residência durante a Viagem

Não comente sua viagem perto de pessoas estranhas.
Comunique sua ausência a um vizinho de confiança. 
Telefone para ele de vez em quando, para saber se está tudo bem.
Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, para demonstrar a presença de pessoas
(abrindo janelas, regando jardins, entrando com carro na garagem, etc.);
Suspenda a entrega de jornais e peça para um vizinho recolher a correspondência.
Não deixe jóias ou dinheiro dentro de casa, mesmo que seja em cofre. Utilize o cofre de bancos.
Não deixe luzes acesas, pois durante o dia significam ausência de pessoas.
No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando o aspecto de abandono.
Só deixe a chave com pessoas de absoluta confiança.
Evite colocar cadeados do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores.
Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem usá-la apenas para verificar se você está em casa.
Feche as portas e janelas com trincos e trancas.
Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares.


Nas Estradas

Dirija com segurança, respeitando a sinalização, o policiamento e os outros motoristas.
Deixe o acostamento sempre livre para os veículos salva-vidas: Ambulâncias, Bombeiros e Polícia Rodoviária.
Nunca faça ultrapassagens pela direita ou pelo acostamento.
No caso de algum problema mecânico ou elétrico, pneu furado ou acidente, 
procure remover o veículo da pista e acenda o pisca-alerta.
Dirija com maior cuidado na chuva e na neblina; nesses casos, 
acenda os faróis baixos.
Mantenha distância do veículo que vai à sua frente.
Jamais ande com o pisca-alerta ligado.
Respeite os limites de velocidade.


Nas Praias

Obedeça à sinalização dos locais perigosos.
Entre no mar com cuidado e não vá muito para o fundo; 
a profundidade máxima deve ser quando a água atinge o nível do umbigo.
Mantenha as crianças sempre por perto e sob sua vista.
Permaneça longe das encostas e pedras.
Se for usar alguma embarcação, coloque sempre o colete salva-vidas.
Nunca entre na água depois de comer ou beber em demasia.
(protetor solar  deve ser usado sempre)
Não fique muito tempo exposto ao sol, isso pode prejudicar sua pele e sua saúde.
Se você perceber alguém com dificuldade na água, mantenha a calma e chame imediatamente um Bombeiro Guarda-Vidas.
Deixe os objetos de valor em lugar realmente seguro.
Procure manter as praias sempre limpas.


No Campo

Evite fazer fogueiras.
Recolha sempre o lixo e jogue-o em lugar apropriado.
Lembre-se que o leito dos rios e lagos não é local para jogar detritos.
Não corte árvores e não destrua as plantas.
Conserve a natureza sempre viva.


No Hotel

Guarde todos seus valores no cofre forte do hotel, 
inclusive passaporte e passagens de volta;
Não abra a porta de seu apartamento sem identificar com segurança o visitante.
Mantenha-a permanentemente trancada;
Não atenda funcionários do hotel que queiram oferecer serviços não solicitados.
Comunique à Gerência;
Não troque dinheiro com carregadores, agenciadores ou desconhecidos que o abordarem em aeroportos
e estações rodoviárias ou ferroviárias.
Procure casas de câmbio ou Bancos autorizados;
Utilize somente os serviços de táxi cujos motoristas tenham identificação pessoal à vista.
Não use táxi que esteja fora do ponto oficial;


Outras Dicas


Não ande sozinho em becos, vielas e locais desertos;

Acautele-se contra pessoas desconhecidas que o abordarem em casas de diversão;

Em restaurantes abertos não pendure bolsas, máquinas fotográficas ou,
câmeras de vídeo nas cadeiras e nem as coloque no chão;

Não revele seus dados pessoais a pessoas desconhecidas, 
ainda que sejam eventuais companheiras de viagem;

Quando usar cartão de crédito, não o perca de vista. 
Exija que seja utilizado na sua presença e confira com segurança o comprovante do vendedor;

Evite carregar consigo passaporte e cheques de viagem. Em caso de extravio, 
furto ou roubo, comunique imediatamente à Polícia local;

Evite ostentar jóias caras e não exiba grandes quantidades de dinheiro;

Durante os traslados, vigie de perto e ininterruptamente sua bagagem. 
Use etiquetas grandes e coloridas que permitam a fácil identificação,
de suas malas nas esteiras ou balcões de entrega.


boas férias

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

DICAS INTERESSANTES


DICAS INTERESSANTES NA

HORA DE REFORMAR OU CONSTRUIR





Todo projeto de instalação elétrica deve ser realizado por um profissional habilitado
(técnico em eletrotécnica ou engenheiro eletricista dentro das suas limitações),
com registro no CREA; deve seguir todos os preceitos das normas técnicas da ABNT,
além de ter o recolhimento da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica),
que garante ao usuário e ao profissional a certeza de um trabalho correto




Apesar de existirem casos em que não há a exigência de um projeto elétrico,
como é o caso de construções abaixo de uma determinada metragem ou potência instalada,
o projeto elétrico é um dos itens, mas importantes de uma instalação elétrica, principalmente quando o critério é segurança.
Em um projeto elétrico é que são especificados os componentes de uma instalação elétrica de forma correta,
como é o caso de seção dos fios adequados para cada tipo de circuito, os dispositivos de proteção e a coordenação entre eles;
ou como um disjuntor e sua classe, seja adequado para proteger um condutor em um determinado circuito;
ou ainda o uso de DR que proteja os usuários de um circuito elétrico (um chuveiro por exemplo)



Também garante o nível de luminosidade correto para cada ambiente, a melhor maneira de instalar, a forma de economizar,
tanto na compra dos componentes, como no consumo futuro de energia e ainda define restrições de acesso em determinado local,entre outros.
Este breve relato mostra uma parte do que um projeto elétrico deve conter para que uma instalação seja realizada de forma a garantir total segurança,
conforto e tranqüilidade aos usuários e por isso não deve ser dispensado nunca.
Como citei no início deste editorial, algumas situações dispensam a apresentação do projeto elétrico na aprovação da ligação de energia,
por parte da concessionária de energia elétrica, mas nunca deveria ser descartado.




PODE SER EM SISTEMA CONVENCIONAL 



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Colorida ou P&B


A escolha depende muito do local da instalação.
 As câmeras P&B são mais sensíveis do que as coloridas, podendo ser usadas em ambientes pouco iluminados sem que haja perda significativa da definição de imagem.
Deve-se levar em conta que as câmeras coloridas possuem uma definição de imagem muito superior à das câmeras P&B, porém são mais sujeitas a interferências e perda de sinal de vídeo.
 Assim as coloridas tem melhor definição, mas são mais susceptíveis a interferências externas e perda de sinal, e as P&B são mais sensíveis na captação das imagens, porém possuem definição mais limitada.

As câmeras coloridas devem ser usadas, preferencialmente, em locais onde a definição de imagem deva ser a maior possível, para que seja facilitada a visualização das imagens eventualmente gravadas em caso de necessidade. Então, desse modo, em entradas de condomínios (portarias) ou lugar de passagem de pessoas, deve-se usar câmeras coloridas por sua maior definição.

Já para outras dependências de condomínios, como saídas de garagens e interiores ou escadas de incêndio, pode-se tranqüilamente usar câmeras P&B, principalmente pela baixa luminosidade nesses ambientes.

Já para estabelecimentos comerciais, é necessário o uso das câmeras coloridas, por razões óbvias: definição de imagem superior que pode ser usada para identificar posteriormente falhas na segurança do local.












UTILIDADE PUBLICA

Telefones - Utilidade Pública



  •  103 - Serviços Ofertados por prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) - Disque 103 seguido do código da prestadora desejada. Para falar com a Telefônica, por favor, disque 103 15 ou consulte o serviço de informações 102
  •  105 - Serviços Ofertados por prestadoras de Serviço Móvel de Interesse Coletivo - Disque 105 seguido do código da prestadora desejada ou consulte o serviço de Informações 102.
  •  106 - Serviços Ofertados pelas prestadoras dos Serviços de Comunicação Eletrônica de Massa
  •  115 - Serviços da prestadora de Água e Esgoto
  •  116 - Serviços da prestadora de Energia Elétrica
  •  118 - Serviços de Transporte Público
  •  127 - Ministério Público
  •  132 - Assistência a Dependentes de Agentes Químicos
  •  135 - Ministério da Previdência Social - INSS
  •  138 - Governo Federal
  •  141 - Centro de Valorização da Vida (CVV)
  •  144 - Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
  •  148 - Justiça Eleitoral
  •  150 - Vigilância Sanitária
  •  151 - Procon
  •  152 - Ibama
  •  153 - Guarda Municipal
  •  154 - Detran
  •  155 - Serviço Estadual
  •  156 - Serviço Municipal
  •  157 - Informações sobre oferta de empregos (Sine)
  •  158 - Delegacias Regionais do Trabalho
  •  159 - Atendimento aos Serviços Ofertados por Órgãos do Poder Judiciário
  •  160 - Disque Saúde
  •  161 - Atendimento a Denúncia por Órgãos da Administração Pública
  •  130 - Hora Certa
  •  134 - Despertador Automático
  •  192 - Ambulâncias municipais
  •  193 - Bombeiros (resgate)
  •  195 - Sabesp
  •  COMGÁS 0800-011-0197
  •  Funerária 0800-555305
  •  PREVFONE (INSS) 0800-780191
  •  Tele Cheque - Serviço Atendimento 0800-111522

  • O QUE É  
  • STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado

  •  O serviço telefônico fixo comutado (STFC) é o serviço de telecomunicações que, por meio de transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados, utilizando processos de telefonia. São modalidades do STFC destinado ao uso do público em geral: o serviço local, o serviço de longa distância nacional e o serviço de longa distância internacional

  • MEDIÇÃO DE DESEMPENHO DE SUA INTERNET

BEM ESTAR

REFLEXÕES FAMILIAR

(cuidado com os filhos) 

Num dia desta semana, eu estava almoçando em um restaurante, quando me deparei com cena que me levou a inúmeras reflexões. Um jovem casal sentou na mesa ao lado; a mulher, imediatamente, pede ao garçom cadeira especial para o filho, que deveria ter no máximo três anos. 
Rapidamente, ajeita a irrequieta criança, que pedia alguma coisa aos berros, mas ela não conseguia compreender a linguagem infantil. 
O pai tira de uma sacola um tablet com suporte e coloca na frente do menino, que, num piscar de olhos, liga o aparelho e procura o jogo eletrônico de seu interesse.
Como por encanto, a paz voltou a reinar no local. 
O garoto calou-se, não pronunciou mais uma sílaba sequer.
Seus olhos ficaram vidrados na tela colorida; suas pequeninas mãos deslizavam fluentemente no equipamento. 
Pai e mãe almoçaram tranquilamente; trocaram mínimas palavras e o filho se “alimentou” da diversão eletrônica.
 Antigamente, a mesa de refeições era espaço para conversa, orientação e aproximação entre pais e filhos. 

*  UMA  lista de 10 comportamentos perniciosos (PREJUDICIAL)  que, se adotadas por        pais, podem levar filhos a aproximação com as drogas e outros caminhos:

 1)Nunca fazer refeições juntos, como uma família.

 2)Nunca reunir os familiares para passeios semanais, mensais ou anuais.

 3)Castigar os filhos em público, mas nunca elogiar ou reforçar seu comportamento positivo.
  4)Sempre resolver os problemas dos filhos.

 5)Nunca deixar que eles tomem suas próprias decisões.

 6)Nunca permitir que os filhos sejam expostos ao cansaço, à aventura, às mágoas, aos riscos, às provocações, aos fracassos, às frustrações, às decepções etc.

 7)Sempre por em ordem o que os filhos deixaram para trás e nunca incentivá-los a aceitar responsabilidades.

 8)Proteger os filhos demasiadamente e não ensinar o significado da palavra “consequência”.

9)Fazer os filhos acreditarem que os pais são perfeitos e não cometem erros.

10)Nunca dizer aos filhos o quanto os amam e não conversar sobre seus próprios sentimentos com eles.

Sempre esperar o melhor e nunca crer que possam ter feito algo errado.

A família, desde os tempos mais antigos, corresponde a um grupo social que exerce marcada influência sobre a vida das pessoas, sendo encarada como um grupo com uma organização complexa, inserido em um contexto social mais amplo com o qual mantém constante interação (Biasoli-Alves, 2004). O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, sendo importante na determinação e na organização da personalidade, além de influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e medidas educativas tomadas no âmbito familiar (Drummond & Drummond Filho, 1998). Pode-se dizer, assim, que esta instituição é responsável pelo processo de socialização primária das crianças e dos adolescentes (Schenker & Minayo, 2003). Nesta perspectiva, a família tem como finalidade estabelecer formas e limites para as relações estabelecidas entre as gerações mais novas e mais velhas (Simionato-Tozo, 1998), propiciando a adaptação dos indivíduos às exigências do conviver em sociedade.
Dessa maneira, a instituição familiar é muitas vezes designada como o primeiro grupo social do qual o indivíduo faz parte (Tallón, Ferro, Gomes & Parra, 1999), sendo vista, portanto, como a célula inicial e principal da sociedade na maior parte do mundo ocidental (Biasoli-Alves, 2004), ou ainda como a unidade básica da interação social (Osório, 1996) e como o núcleo central da organização humana.
Além disso, a família exerce um papel importante na vida dos indivíduos (Osório, 1996), sendo um modelo ou um padrão cultural que se apresenta de formas diferenciadas nas várias sociedades existentes e que sofre transformações no decorrer do processo histórico-social. Assim, a estruturação da família está intimamente vinculada com o momento histórico que atravessa a sociedade da qual ela faz parte, uma vez que os diferentes tipos de composições familiares são determinados por um conjunto significativo de variáveis ambientais, sociais, econômicas, culturais, políticas, religiosas e históricas. Nesse sentido, para se abordar a família hoje é preciso considerar que a estrutura familiar, bem como o desempenho dos papéis parentais, modificaram-se consideravelmente nas últimas décadas (Singly, 2000).


 À adolescência dos filhos


A adolescência tem sido alvo de numerosos estudos. A revisão da literatura que empreendemos demonstrou que há evidências consistentes de que a família nos dias de hoje ainda exerce um papel importante no desenvolvimento de seus membros, principalmente no período da adolescência.
Considerando-se as mudanças ocorridas na organização social e na estrutura e funcionamento das famílias nos últimos tempos, bem como o papel crucial que a instituição familiar continua exercendo no processo de desenvolvimento dos indivíduos, os estudos revisados convergem no sentido de acumular evidências de que essas transformações estão na base de diversos problemas psicológicos contemporâneos.
A emergência de novas composições familiares, associadas à forma específica como os pais foram educados e à influência de novos padrões de relacionamento interpessoal que vigoram na atualidade, tendem a desencadear dificuldades na educação dos filhos, sendo que a preocupação com o desenvolvimento de crianças e adolescentes, com o modo de educá-los e orientá-los, e as maneiras de conduzi-los com segurança rumo a uma adultez saudável, nunca estiveram tão presentes nas discussões, científicas ou não, como nos dias atuais (Cano, 1997).
Estas preocupações emergem tanto nas publicações a respeito da infância, quanto nas dedicadas à adolescência. Considerando que o adolescente se desenvolve no contexto familiar e nele permanece por um período que tem se expandido cada vez mais – lembrando que em países da América Latina esse tempo de convívio com a família de origem é maior do que o observado em outras culturas, como é o caso da sociedade norte-americana – torna-se essencial considerar a situação familiar e o meio social nos estudos sobre adolescência (Kalina, 1999).
Os resultados acumulados até o presente sugerem a necessidade de novas investigações, que busquem compreender melhor o papel das relações familiares no processo adolescente, principalmente no que se refere à exploração de temas complexos, como sexualidade e consumo de drogas.
Assim, pode-se dizer que, apesar das transformações significativas vivenciadas pela família nas últimas décadas do século XX e início do XXI, o homem continua depositando nessa instituição a base de sua segurança e bem-estar, o que por si só é um indicador da valorização da família como contexto de desenvolvimento humano.
Concluindo, os estudos sugerem que a família ainda mantém seu papel específico no contexto social em que se insere. No nível microssocial, continua a ter um papel central durante todo o processo de desenvolvimento de seus membros, desempenhando funções particulares em cada etapa, embora tenham sido observadas alterações em termos da intensidade com que essas funções são exercidas na contemporaneidade (Nogueira, 1998).
Por essas razões, torna-se imperativo investir em programas de orientação para pais com a finalidade de instrumentalizá-los para poderem lidar de forma mais adequada com seus filhos adolescentes, auxiliando-os a fornecer orientações mais precisas que sirvam de referência para os adolescentes frente a situações que necessitem de reflexão e tomada de decisões. Assim, os pais podem reduzir suas angústias frente à adolescência dos filhos e estes, por sua vez, podem ver os pais como um suporte emocional singular ao qual podem recorrer diante das dificuldades de ajustamento que enfrentam.

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 os pais frente 


Considerando-se os aspectos acima mencionados a respeito da importância da família para o desenvolvimento, bem como a questão do ciclo de vida familiar, pode-se dizer que um evento previsível que apresenta grande impacto na vida familiar é a adolescência, considerada como uma crise importante no contexto familiar (Kalina, 1999; Tallón & cols., 1999). Encarada como uma fase do ciclo de vida familiar, a adolescência apresenta tarefas particulares, que envolvem todos os membros da família. Pode-se dizer, então que este período se constitui como uma fase de transição do indivíduo, da infância para a idade adulta, evoluindo de um estado de intensa dependência para uma condição de autonomia pessoal (Silva & Mattos, 2004) e de uma condição de necessidade de controle externo para o autocontrole (Biasoli-Alves, 2001), sendo marcado por mudanças evolutivas rápidas e intensas nos sistemas biológicos, psicológicos e sociais (Marturano, Elias & Campos, 2004).
Portanto, nesse período evolutivo, crucial para o desenvolvimento do indivíduo, culmina todo o seu processo maturativo biopsicossocial, ocorrendo a aquisição da imagem corporal definitiva, bem como a estruturação final da personalidade (Drummond & Drummond Filho, 1998; Osório, 1996).
Estudos evidenciam que a adolescência corresponde a um fenômeno biopsicossocial (Kalina, 1999) cujo elemento psicológico do processo é constantemente determinado, modificado e influenciado pela sociedade (Kalina, 1999). Ela corresponde a um período de descobertas dos próprios limites, de questionamentos dos valores e das normas familiares e de intensa adesão aos valores e normas do grupo de amigos. Nessa medida, é um tempo de rupturas e aprendizados, uma etapa caracterizada pela necessidade de integração social, pela busca da auto-afirmação e da independência individual e pela definição da identidade sexual (Silva & Mattos, 2004).
Os adultos têm um papel central neste processo, pois oferecem a base inicial aos mais jovens, a bagagem de regras e normas essenciais para o social, bem como atuam como modelos introjetados, geralmente como ideais, cujas atitudes e comportamentos serão transmitidos às gerações que os sucedem (Biasoli-Alves, 2001).
Apesar da adolescência ser considerada por muitos como um fenômeno universal, ou seja, que acontece em todos os povos e em todos os lugares, o início e a duração deste período evolutivo varia de acordo com a sociedade, a cultura e as épocas, ou seja, esta fase evolutiva apresenta características específicas dependendo do ambiente sócio-cultural e econômico no qual o indivíduo está inserido (Osório, 1996). Entretanto, o conceito de adolescência, tal como conhecemos hoje, é uma construção recente do ponto de vista sócio-histórico.
Admite-se, em geral, que essa fase do desenvolvimento humano tem início a partir das mudanças físicas que ocorrem com os indivíduos a partir da puberdade. Neste sentido, torna-se importante pontuar que puberdade e adolescência, apesar de estarem diretamente relacionadas, correspondem a dois fenômenos específicos, ou seja, enquanto a puberdade envolve transformações biológicas inevitáveis, a adolescência refere-se aos componentes psicológicos e sociais que estão diretamente relacionados aos processos de mudança física gerados neste período (Osório, 1996). Ou seja, a adolescência começa na biologia e termina na cultura no momento em que menino e menina atingiram razoável grau de independência psicológica em relação aos pais. Assim, em algumas sociedades consideradas mais simples, essa etapa do ciclo evolutivo pode ser breve, enquanto que em sociedades evidenciadas como tecnologicamente mais desenvolvidas, a adolescência tende a se prolongar (Traverso-Yépez & Pinheiro, 2002).
Nessa etapa do desenvolvimento, o indivíduo passa por momentos de desequilíbrios e instabilidades extremas, sentindo-se muitas vezes inseguro, confuso, angustiado, injustiçado, incompreendido por pais e professores, o que pode acarretar problemas para os relacionamentos do adolescente com as pessoas mais próximas do seu convívio social. Entretanto, essa crise desencadeada pela vivência da adolescência é de fundamental importância para o desenvolvimento psicológico dos indivíduos (Drummond & Drummond Filho, 1998), o que faz dela uma crise normativa.
Contudo, a vivência da adolescência não é um processo uniforme para todos os indivíduos, mesmo compartilhando de uma mesma cultura. Ela costuma ser, geralmente, um período de conflitos e turbulências para muitos, no entanto há pessoas que passam por esta fase sem manifestarem maiores problemas e dificuldades de ajustamento. Dados epidemiológicos evidenciam que cerca de 20% dos adolescentes apresentam problemas de saúde mental e necessitam de ajuda, enquanto que os demais atravessam essa etapa do desenvolvimento sem maiores problemas (Marturano & cols., 2004), ou seja, passam pela adolescência "absolutamente imunes a qualquer tipo de crise. Simplesmente vivem, adquirem ou não determinados valores, idéias e comportamentos e chegam ‘incólumes' à idade adulta" (Becker, 1994, p. 12).
Além disso, é necessário ressaltar ainda que o processo de adolescência não afeta apenas os indivíduos que estão passando por este período, mas também as pessoas que convivem diretamente com os mesmos, principalmente a família. Isso porque a adolescência dos filhos tem influência direta no funcionamento familiar, constituindo-se, portanto, como um processo difícil e doloroso tanto para os adolescentes quanto para seus pais, uma vez que, como já foi discutido anteriormente, a família não é constituída pela simples soma de seus membros, mas um sistema formado pelo conjunto de relações interdependentes no qual a modificação de um elemento induz a do restante, transformando todo o sistema, que passa de um estado para outro.
Assim, a adolescência favorece as condições necessárias para a emergência de uma série de problemas e conflitos dentro do contexto familiar, sendo que muitos estudos enfatizam que há um aumento das brigas e disputas entre pais e filhos durante os anos da adolescência (Wagner, Falcke, Silveira & Mosmann, 2002), uma vez que a necessidade de negociação constante, inerente a esta etapa, aumenta o potencial de conflitos entre as gerações (Marturano & cols., 2004). A literatura ressalta ainda que o aumento desses conflitos geralmente está acompanhado de uma diminuição na proximidade do convívio, principalmente em relação ao tempo que adolescentes e pais passam juntos (Steinberg & Morris, 2001). Contudo, um conflito bem negociado pode levar a um crescimento para os filhos e para os pais (Marturano & cols., 2004).
Por esse motivo o diálogo nessa etapa do desenvolvimento assume um papel ainda mais importante, apesar de muitas vezes os adolescentes buscarem se fechar em seu "mundo" próprio. Devido à essa tendência à reclusão e a busca de refúgio na fantasia e no devaneio, o diálogo com os membros da família, nessa etapa da vida, é essencial, pois é justamente nesse período que eles mais necessitam da orientação e da compreensão dos pais, sendo que todo o legado que a família transmitiu aos mesmos desde a infância continua sendo relevante (Drummond & Drummond Filho, 1998). A falta de diálogo no ambiente familiar pode, portanto, acarretar ou, em certos casos, acentuar algumas dificuldades, principalmente em termos de relacionamento, podendo afetar até mesmo o bem-estar e a saúde psíquica dos adolescentes.
Nesse contexto, Drummond & Drummond Filho (1998) salientam que, além do recurso do diálogo, quando a família busca desde cedo estabelecer relações de respeito, confiança, afeto e civilidade entre seus membros, tende a lidar com essa fase do desenvolvimento de uma maneira mais adequada e com menos dificuldades do que uma outra família na qual tais valores não foram praticados.
Quando um grupo familiar possui um filho adolescente, o grupo como um todo parece adolescer. Os pais vivenciam sentimentos variados em decorrência da adolescência de seus filhos e as respostas que são capazes de dar aos adolescentes estão condicionadas à forma pela qual os mesmos resolveram o seu processo adolescente, "ao nível de integração que têm como casal e à sua capacidade de adaptação às redefinições que esta situação implica" (Kalina, 1999, p. 21).
Assim, pode-se dizer que, frente à adolescência dos filhos, os pais apresentam uma angústia intensa, tanto em função de suas próprias inseguranças quanto por evocações conscientes ou inconscientes de suas fantasias e/ou atitudes vivenciadas durante o seu próprio processo adolescente (Levisky, 1998).
Além das questões apontadas acima, é importante pontuar ainda que, nos últimos vinte anos a sociedade em geral, bem como a instituição familiar em particular, têm passado por inúmeras transformações, que acabam produzindo modificações relevantes no que diz respeito às vivências, à percepção e à construção que os adolescentes, por exemplo, produzem de seus aspectos sócio-afetivos, bem como de seus projetos de vida.
Dessa forma, atualmente, além das preocupações gerais dos pais com a questão de como lidar com a adolescência dos filhos, existem dois grandes problemas que vêm afligindo os adultos que possuem filhos adolescentes. São eles: a iniciação sexual precoce e a ameaça da drogadição, os quais trazem consigo também a preocupação crescente com a possibilidade de contaminação pelo vírus HIV, uma vez que tem crescido assustadoramente o número de adolescentes contaminados por este agente infeccioso. Estes dois aspectos se destacam na pauta de preocupações parentais, uma vez que as influências do contexto no qual os adolescentes se desenvolvem, tanto no que diz respeito à família quanto no que concerne ao ambiente macrossocial, associadas às características de imaturidade emocional, impulsividade e comportamento desafiador que freqüentemente estão presentes na fase da adolescência, resultam no engajamento em comportamentos considerados de risco, como por exemplo a iniciação sexual precoce, a ausência de proteção durante o ato sexual, uso de substâncias psicoativas e baixos níveis de atividade física (Rebolledo, Medina & Pillon, 2004).
Segundo Drummond & Drummond Filho (1998), as inadequações de comportamento e até mesmo a exposição a riscos desnecessários podem surgir em função da própria curiosidade, extremamente presente nessa etapa evolutiva, e de outros fatores cognitivos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais que podem exercer um papel importante na determinação de comportamentos de risco nesse período do desenvolvimento. No caso específico do consumo de substâncias psicoativas, regulamentadas ou ilícitas, apesar de sempre ter existido, só se tornou um fator preocupante para os pais na atualidade, pois o consumo de drogas aumentou significativamente entre os adolescentes nos últimos anos

A família no século XX: 

Do início do século XX até meados dos anos 60, houve o predomínio do modelo de família denominado "família tradicional", no qual homens e mulheres possuíam papéis específicos, social e culturalmente estabelecidos. Ou seja, havia um aparato social e cultural que estabelecia como "naturais" alguns papéis atribuídos aos homens e às mulheres (Torres, 2000). Segundo esse modelo, que seguia de perto a divisão social do trabalho, o homem é o "chefe da casa", o provedor da família, sendo responsável pelo trabalho remunerado, tendo autoridade e poder sobre as mulheres e os filhos, apresentando seu espaço de atuação ligado ao mundo externo, ou seja, fora do ambiente familiar. A mulher, por sua vez, é responsável pelo trabalho doméstico, estando envolvida diretamente com a vida familiar, dedicando-se ao cuidado dos filhos e do marido, ou seja, a atividades realizadas no âmbito da vida privada, do lar (Amazonas, Damasceno, Terto & Silva, 2003).
Além disso, no modelo de família hierárquica ou tradicional a afetividade familiar era marcada por um romantismo que englobava a idéia do amor materno como natural e apontava para a presença do amor e da preocupação para com o desenvolvimento das crianças (Caldana, 1998).
Por outro lado, as relações estabelecidas entre pais e filhos dentro deste modelo de família são marcadas pelas diferenças entre as gerações (Figueira, 1987), sendo definidas por meio de noções de respeito e autoridade, aspectos que caracterizam a assimetria da relação adulto-criança. Os pais, neste período, tinham controle absoluto sobre os filhos, sendo extremamente exigentes, principalmente no que dizia respeito à observância das normas e regras sociais. As crianças usufruíam de imensos espaços para suas brincadeiras – o território infantil se estendia por ruas, praças e quintais – convivendo com primos e amigos, porém eram sempre mantidas sob o olhar atento e zeloso das mães (Cano, 1997). Além disso, é importante ressaltar, segundo esta autora, que as atitudes educativas dos pais estavam baseadas em princípios vinculados à moralidade religiosa, ideário patriótico e higienismo médico.
A partir da segunda metade do século XX a família passou (e continua passando) por um processo de intensas transformações econômicas, sociais e trabalhistas (Singly, 2000), sobretudo nos países ocidentais. Diversos fatores concorreram para essas mudanças, como o processo de urbanização e industrialização, o avanço tecnológico, o incremento das demandas de cada fase do ciclo vital, a maior participação da mulher no mercado de trabalho, o aumento no número de separações e divórcios, a diminuição das famílias numerosas, o empobrecimento acelerado, a diminuição das taxas de mortalidade infantil e de natalidade, a elevação do nível de vida da população, as transformações nos modos de vida e nos comportamentos das pessoas, as novas concepções em relação ao casamento, as alterações na dinâmica dos papéis parentais e de gênero. Estes fatores, entre outros, tiveram um impacto direto no âmbito familiar, contribuindo para o surgimento de novos arranjos que mudaram a "cara" dessa instituição (Biasoli-Alves, 2004; Romanelli, 2002; Scott, 2004).
Estas transformações levaram ao surgimento de configurações da organização familiar diferentes do modelo anterior (Singly, 2000). Começa, então, a emergir uma nova concepção de família, denominada de "família igualitária" (Figueira, 1987). Nessa nova estruturação, homens e mulheres estão atuando em condições mais ou menos semelhantes no mercado de trabalho formalmente remunerado, começando a dividir entre si o trabalho doméstico e a educação dos filhos, ainda que a maior parte destas tarefas se mantenha a cargo da mulher, que vem confrontando os desafios do mundo do trabalho procurando conciliar a vida profissional e familiar (Scavone, 2001).
Além disso, a maior participação da mulher no mercado de trabalho formalmente remunerado (Greenberger, Goldberg, Hamill, O'Neil & Payne, 1989), provocou mudanças nos padrões conjugais e familiares social e culturalmente estabelecidos, levando a uma reorganização dos papéis familiares tradicionais referentes a homens e mulheres (Scavone, 2001) evidenciando a importância dos papéis do homem na família (Greenberger & cols., 1989; Lisboa, 1987; Scavone, 2001). O homem passa a ser incentivado a manter um maior envolvimento afetivo com os(as) filhos(as), "terminando com a dicotomia: pai distante, figura de autoridade e mãe próxima, figura de afeto" (Lisboa, 1987, p. 14). Ele deve, portanto, ter uma participação ativa na criação dos filhos, percebendo que pode contribuir para o desenvolvimento destes de uma forma mais agradável e satisfatória do que a concebida pelo papel tradicional disciplinar.
Tais mudanças ocorridas nas últimas décadas também contribuíram para que a idéia de uma mulher-indivíduo começasse a impor-se frente à idéia da mulher-natureza destinada a ser mãe e dona-de-casa (Torres, 2000), pois, na contemporaneidade, a mulher almeja o sucesso pessoal sem mediadores, incluindo em seus ideais de vida a realização profissional (Amazonas & cols., 2003; Fleck & Wagner, 2003). Além disso, o trabalho feminino passa a garantir, muitas vezes, a subsistência das famílias (Fleck & Wagner, 2003), principalmente nos países de terceiro mundo.
Assim, frente a tais alterações, a tendência atual da família moderna é ser cada vez mais simétrica na distribuição dos papéis e obrigações, ou seja, uma família marcada pela divisão entre os membros do casal referente às tarefas domésticas, aos cuidados com os filhos e às atribuições externas, sujeita a transformações constantes, devendo ser, portanto, flexível para poder enfrentar e se adaptar às rápidas mudanças sociais (Amazonas & cols., 2003) inerentes ao momento histórico em que vivemos.
No que diz respeito às relações entre pais e filhos, esse padrão também se modificou, não sendo mais baseado na imposição da autoridade e sim na valorização de um relacionamento aberto, pautado na possibilidade de diálogo (Lisboa, 1987), o qual é considerado um elemento importante dentro do contexto familiar, principalmente, no que se refere à convivência entre os membros da família (Wagner, Ribeiro, Arteche & Bornholdi, 1999). A educação das crianças perdeu, portanto, seus aspectos autoritários. A criança continua sendo mantida sob a vigilância atenta da mãe, porém o processo educativo passa a ter novas exigências, como a consideração da questão da afetividade (Cano, 1997). Considerando-se esta realidade, Caldana (1998) aponta que, atualmente, verifica-se elementos contraditórios nas práticas paternas e que existem poucas regras que são determinadas, antecipadamente, para disciplinar o cotidiano das crianças.
Tais aspectos estão relacionados a duas vertentes: a) a falta de um padrão de educação que integre práticas coerentes e uniformes tanto entre famílias quanto dentro de uma mesma família; b) as rápidas alterações no âmbito das relações familiares frente à passagem de um modelo tradicional para um modelo considerado moderno, oriundo de um processo de transformação sócio-econômica que contribuiu – e ainda contribui – para a mudança do sistema de valores dos indivíduos (Caldana, 1998).
Nesse sentido, Figueira (1987) aponta que este rápido processo de mudanças ocorridas nas relações e nos valores familiares levaram à inexistência de referenciais pessoais claros para a orientação da conduta dos indivíduos. Assim, determinados comportamentos que até há alguns anos atrás eram considerados como culturalmente aceitáveis, e até mesmo, esperados, como é o caso da utilização da força física na educação da criança, seja pelos pais, seja pelos cuidadores, atualmente são criticados e coibidos pelos direitos constitucionais (Cecconello, De Antoni & Koller, 2003).
Desse modo, se observa um conflito constante entre os valores assimilados pelos indivíduos nas etapas iniciais da vida (no caso, valores incutidos pelos pais) com aqueles que eles adquiriram no decorrer do seu processo de transição adolescente e na sua juventude (Nicolaci-da-Costa, 1985). Portanto, no momento que o adulto, agora pai ou mãe, vê-se envolvido com o processo educativo dos filhos, esses valores entram em choque, o que leva tais indivíduos a se perceberem destituídos de um referencial para seguir. Muitas vezes se mostram contraditórios na educação dos filhos, resultando em práticas educacionais inconsistentes que influenciam no desenvolvimento destes.
Do ponto de vista das transformações ocorridas no contexto familiar, é necessário pontuar as mudanças observadas no ambiente doméstico, particularmente na realidade brasileira, nos últimos anos do século XX. As análises das modificações sofridas pela família brasileira, considerando-se estes últimos anos, principalmente a década de 90, apontam para a emergência de novos arranjos familiares (Scavone, 2001) e de novas concepções e valores referentes ao casamento e à vida em comum.
Em decorrência deste cenário de transformações, hoje é possível observar na realidade brasileira o aumento do número de uniões consensuais, de famílias chefiadas por mulheres (ou monoparentais) e de famílias reconstituídas, ou seja, famílias originadas a partir de novas uniões de um ou dos dois cônjuges que se separaram (Torres, 2000). Essas inovações e reformulações do modelo anterior demonstram que a família passou, e continua passando, por vigorosas mudanças em sua organização, seja em termos de composição ou em relação às formas de sociabilidade que vigoram em seu interior (Romanelli, 2002).
Contudo, apesar de tais transformações, a família ainda mantém o papel específico que exercia no contexto social e continua a ser uma instituição reconhecida e altamente valorizada, uma vez que prossegue exercendo funções capitais durante todo o processo de desenvolvimento de seus membros.

desenvolvimento humano e Família  

A família possui um papel primordial no amadurecimento e desenvolvimento biopsicossocial dos indivíduos, apresentando algumas funções primordiais, as quais podem ser agrupadas em três categorias que estão intimamente relacionadas: funções biológicas (sobrevivência do indivíduo), psicológicas e sociais (Osório, 1996).
A função biológica principal da família é garantir a sobrevivência da espécie humana, fornecendo os cuidados necessários para que o bebê humano possa se desenvolver adequadamente.
Em relação às funções psicológicas, podem-se citar três grupos centrais: a) proporcionar afeto ao recém-nascido, aspecto fundamental para garantir a sobrevivência emocional do indivíduo; b) servir de suporte e continência para as ansiedades existenciais dos seres humanos durante o seu desenvolvimento, auxiliando-os na superação das "crises vitais" pelas quais todos os seres humanos passam no decorrer do seu ciclo vital (um exemplo de crise que pode ser mencionado aqui é a adolescência); c) criar um ambiente adequado que permita a aprendizagem empírica que sustenta o processo de desenvolvimento cognitivo dos seres humanos (Osório, 1996).
Segundo Romanelli (1997) a família corresponde a um lugar privilegiado de afeto, no qual estão inseridos relacionamentos íntimos, expressão de emoções e de sentimentos. Portanto, pode-se dizer que é no interior da família que o indivíduo mantém seus primeiros relacionamentos interpessoais com pessoas significativas, estabelecendo trocas emocionais que funcionam como um suporte afetivo importante quando os indivíduos atingem a idade adulta. Estas trocas emocionais estabelecidas ao longo da vida são essenciais para o desenvolvimento dos indivíduos e para a aquisição de condições físicas e mentais centrais para cada etapa do desenvolvimento psicológico.
No que tange à função social da família, o cerne está na transmissão da cultura de uma dada sociedade aos indivíduos (Osório, 1996), bem como na preparação dos mesmos para o exercício da cidadania (Amazonas & cols., 2003). Sendo assim, é a partir do processo socializador que o indivíduo elabora sua identidade e sua subjetividade (Romanelli, 1997), adquirindo, no interior da família, os valores, as normas, as crenças, as idéias, os modelos e os padrões de comportamento necessários para a sua atuação na sociedade (Drummond & Drummond Filho, 1998; Tallón & cols., 1999). Ressalte-se que as normas e os valores que introjetamos no interior da família permanecem conosco durante toda a vida, atuando como base para a tomada de decisões e atitudes que apresentamos no decorrer da fase adulta. Além disso, a família continua, mesmo na etapa adulta, a dar sentido às relações entre os indivíduos, funcionando como um espaço no qual as experiências vividas são elaboradas (Sarti, 2004).
Buscando compreender um pouco mais sobre o funcionamento da instituição familiar, é interessante ressaltar que muitos autores caracterizam a família dentro de uma perspectiva sistêmica, considerando-a como um sistema ativo que está em constante processo de transformação e de evolução, e que se move por meio de ciclos (Sudbrack, 2001). Este processo possibilita a diferenciação e a individuação dos membros que compõem a estrutura familiar. Isso porque, do ponto de vista sistêmico, a família é constituída por um conjunto de pessoas em contínua interação, apresentando uma história comum, a qual tem sido ancorada, ao longo dos tempos, em regras, comportamentos, mitos e crenças compartilhados e validados por todos os membros que constituem este sistema (Carranza & Pedrão, 2005).
Dentro da perspectiva sistêmica a família pode ser caracterizada a partir da natureza das relações estabelecidas entre os seus componentes, isto é, a forma como interagem entre si e como se encontram vinculados nos diferentes papéis e subsistemas (Sudbrack, 2001), pois o sistema familiar é composto por vários subsistemas, por exemplo, mãe-criança, pai-criança, mãe-pai-criança, os quais estabelecem relações únicas, sendo que cada um destes influencia e é influenciado pelos outros subsistemas existentes. Pode-se dizer, então, que a família corresponde a um todo complexo e integrado, dentro do qual os membros são interdependentes e exercem influências recíprocas uns nos outros. Além disso, a família pode ser considerada, ao mesmo tempo, como um sistema dentro de um outro sistema – o sistema social, sofrendo influências constantes deste último, além de influenciá-lo também (Sudbrack, 2001).
Nesse sentido, Scabini (1992) ressalta que a família, constituindo-se como uma organização complexa de relações entre os membros que a compõem, tem por objetivo organizar, produzir e dar forma a essas relações. Sendo assim, há a necessidade de adaptações constantes da rede complexa de relações familiares frente às constantes transformações que ocorrem no âmbito familiar, para que essas relações promovam o desenvolvimento de seus membros (Romanelli, 1997; Sudbrack, 2001). Entretanto, estas adaptações estão relacionadas ao próprio processo de desenvolvimento das famílias que, como um grupo, também passam por fases evolutivas ao longo do seu ciclo vital. Ou seja, existe um cruzamento entre o ciclo vital da família e o ciclo de vida de seus membros, sendo que cada etapa envolve processos emocionais de transição, bem como mudanças primordiais para dar seguimento ao desenvolvimento tanto individual quanto familiar (Simionato-Tozo, 2000).
O ciclo vital evolutivo da família é dinâmico (Osório, 1996; Tallón & cols., 1999), sendo marcado tanto por eventos críticos previsíveis (nascimento, adolescência, casamento dos filhos, entre outros) quanto por eventos críticos não previsíveis (separações, doenças, perdas, entre outros), os quais causam grande impacto no contexto familiar, provocando um aumento da pressão e uma desorganização dentro deste contexto, o que acaba influenciando diretamente no processo de desenvolvimento da família (Scabini, 1992). Isso quer dizer que os eventos que marcam o ciclo evolutivo familiar, tanto previsíveis quanto imprevisíveis, provocam uma crise no funcionamento da família, a qual necessita ser solucionada para que haja a manutenção da saúde familiar (Scabini, 1992). Esta crise afeta, direta ou indiretamente, todos os membros da família, como a que acontece, por exemplo, no período da adolescência, considerado como uma fase do ciclo vital familiar que provoca intensas transformações relacionais, especialmente entre pais e filhos (Sudbrack, 2001). Isso porque, segundo Cerveny e Berthoud (2001), pais e filhos encontram-se em momentos diferentes de transformação, ou seja, os adolescentes costumam questionar valores e regras familiares, preocupando-se intensamente com o futuro, enquanto seus pais se encontram em uma etapa de questionamento profissional, de reflexão e de transformação, também repensando o futuro.
Considerando-se este contexto, é necessário que a família supere as crises pelas quais passa e consiga modificar-se, englobando as diferenças e mudanças pessoais dos membros que a constituem, como as que ocorrem nos períodos considerados como típicos de transição, por exemplo, a adolescência. Além disso, conflitos e tensões correspondem a aspectos marcantes da vida familiar em todos os momentos de sua existência, uma vez que, na família segundo Romanelli (1997), a expressão de sentimentos, aspirações e emoções é mais livre.
Entretanto, destaca-se que a manutenção da saúde familiar não depende apenas da capacidade de superação das crises, mas também da boa qualidade das relações entre os membros da família e da boa qualidade das trocas familiares com o meio social no qual está inserida (Scabini, 1992). Neste sentido, a harmonia, a qualidade do relacionamento familiar e a qualidade do relacionamento conjugal são aspectos importantes que exercem influência direta no desenvolvimento dos filhos, podendo influenciar até mesmo no possível aparecimento de déficits e transtornos psicoafetivos nos indivíduos (Tallón & cols., 1999).
No que tange ainda às relações estabelecidas dentro do âmbito familiar, pode-se argumentar que, segundo Romanelli (1997), a família
está estruturada por relações de naturezas distintas. De um lado, relações de poder e autoridade estruturam a família, cabendo a marido e esposa, a pais e filhos, posições hierárquicas definidas e direitos e deveres específicos, porém desiguais. Por outro lado, a família é estruturada por relações afetivas criadas entre seus componentes, com conteúdo diversificado conforme o vínculo entre eles e de acordo com o gênero e a idade de cada um dos seus integrantes. Porém, a organização das relações estruturais é variável em famílias de diferentes segmentos sociais (p. 27).
Assim a relação entre pais e filhos é a que apresenta o vínculo mais forte dentro do contexto familiar, ligando-se "à reprodução da família em sentido mais amplo, englobando a reprodução biológica e, sobretudo, a reprodução social" (Romanelli, 1995, p. 1). Além disso, Tallón e cols. (1999) ressaltam que o tipo de interação estabelecido entre pais e filhos, bem como as expectativas e sentimentos dos pais em relação aos filhos, exercem um papel muito importante no tipo de personalidade futura dos filhos e no êxito escolar dos mesmos.
Desse modo, pode-se asseverar que as experiências vivenciadas pelo jovem, tanto no contexto familiar quanto nos outros ambientes nos quais ele está inserido, contribuem diretamente para a sua formação enquanto adulto, sendo que, no âmbito familiar, o indivíduo vai passar por uma série de experiências genuínas em termos de afeto, dor, medo, raiva e inúmeras outras emoções, que possibilitarão um aprendizado essencial para a sua atuação futura.
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http://kanzlermelo.wordpress.com/2012/10/09/o-que-e-terapia-familiar-sistemica/